SER DIGITAL PARA SER ANALÓGICO

Ser digital para ser analógico – Acompanhar o avanço tecnológico, há tempos é uma tarefa difícil e custosa. O tempo de atualização de produtos e soluções estão cada vez menores. Processo este que se fazem necessários e obrigatórios para que empresas e produtos se mantenham presentes e ativos em um mercado cada vez mais competitivo, exigente e conectado.

Em 19 de Abril de 1965, Gordon Moore publicou pela primeira vez na revista Eletronics, que “ao longo de dez anos, o número de transistores em um único chip dobraria a cada 24 meses, mantendo o mesmo custo” dando início, portanto, a “Lei de Moore” (Lei que foi atualizada em 1975, redefinindo o período de dobra de processamento, passando de 24 para 18 meses). Esta “lei” tornou-se um índice de produção e inovação a ser seguido pelas empresas de semicondutores, estabelecendo o ritmo da evolução dos equipamentos eletrônicos.

Evolução que está tão acelerada, que os equipamentos e dispositivos eletrônicos elevam a tecnologia ao seu limite no quesito da qualidade, repetibilidade, eficiência…. transcendendo os habituais e tradicionais modelos de negócio obrigando, portanto, a retornar ao modelo analógico.

O PODER DO ATENDIMENTO EXCLUSIVO E PERSONALIZADO DO MUNDO ANALÓGICO

O Mundo Analógico consiste no atendimento e resolução de problemas através de inúmeras maneiras, onde as demandas e necessidades possuem diversas possibilidades de serem atendidas e/ou solucionadas. A customização e o atendimento personalizado são peças fundamentais do poder analógico de oferta de serviços e/ou produtos.

E neste contexto entre o digital e o analógico, as tecnologias tem um papel fundamental e essencial nesta transformação, sendo utilizadas para melhorar o desempenho de máquinas e produção, aumentar o alcance e o poder comercial, aprimorar o poder de decisão, tornar ainda mais conhecida uma marca e/ou produto e serviço.

O emprego de tecnologias com recursos Web, Inteligência Artificial – IA, IoT, Big Data e Mineração de Dados, devido a crescente evolução tecnológica, torna-se possível e viável nas indústrias e instituições, devido ao custo de implantação e aquisição estarem cada vez menores.

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE PROJETOS NA TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL

Devido a esta facilidade, o emprego e utilização destas tecnologias, devem ser estudadas e planejadas antes da sua devida implantação, cujo principal objetivo é atender as necessidades de empresas e clientes, aumentando o poder de decisão e gestão das instituições. Isso só é possível com o poder da customização, personalização e implantação de tecnologias e soluções específicas e especialistas do negócio em questão.

Consequentemente, tanto a demanda por gerentes de projetos quanto o interesse em competências de gerenciamento de projetos estão aumentando continuamente. O nível de imersão desejado e planejado da instituição no contexto da Indústria 4.0 e Transformação Digital, será decisivo para definir e estabelecer um perfil profissional necessário (SINGEP.ORG). Verifica-se que combinações de competências (especialista e generalista) podem ser necessárias para a construção do perfil, dependendo da escolha dos projetos em portfólios.

Por tudo isso, identifica-se que o gerenciamento de implantação das corretas tecnologias, são essenciais para tonar as instituições atualizadas no quesito tecnológico, porém, deve-se ter como foco, o poder da personalização e o atendimento exclusivo ao cliente, pois trata-se de um quesito essencial da transformação digital e do atendimento analógico de ser.

Autor: César Augusto de Oliveira Ricardo

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